Tipos de Vinho

Vinho (do grego antigo οἶνοςtransl. oínos, através do latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como "videira") é, genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva. Na União Europeia, o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos; no Brasil, é considerado vinho a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto de uva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de outras matérias-primas.


Existem cinco tipos distintos de vinhos: os vinhos tintos, os brancos, os rosés, os espumantes, e os vinhos fortificados. Em Portugal existe um tipo de vinho específico, o vinho verde, que pode ser tinto ou branco, mas devido à sua acentuada acidez pode ser considerado como uma categoria à parte. Os vinhos tintos podem ser obtidos através das uvas tintas ou das tintureiras (aquelas em que a polpa também possui pigmentos).

Os diferentes tipos de uva:
Periquita: Feita em Portugal, faz vinhos tintos com sabor bem marcante. Pode ser misturada com a Cabernet Sauvignon. 
Cabernet Sauvignon: Com esta uva, são produzidos os vinhos de Bourdeaux (sudoeste da França). Geralmente misturam-se também as uvas Cabernet Franc, Merlot e Malbec, entre outras, para equilibrar o sabor e deixá-lo mais refinado.
Merlot: Também é cultivada em Bordeaux e é utilizada em vinhos Saint-Émilion e Pomerol. Em 1900 veio para o Rio Grande do Sul, que produz mais de 5 mil toneladas anuais destas uvas.
Malbec: Também produzida na França, produz vinhos frutados, macios, encorpados e de cor escura. A Argentina usa muito esta uva e detém a marca de produzir 59% do plantio mundial.
Chardonnay: Possui cachos pequenos e é uma das uvas mais tradicionais na produção de vinhos brancos. Foi plantada no Brasil por volta de 1980, mas ainda  representa apenas 0,1% dos vinhedos.
Moscatel: Vem da Grécia e possui uma uva bastante adocicada. 
Syrah: Tem coloração roxa intensa e aroma bem complexo, sendo capaz de produzir ótimos vinhos. 
Vinho do Porto: São fabricados exclusivamente em uma região de Portugal, a do Douro. Possui um teor alcoólico alto e açucares naturais da fruta. Este vinho tem aroma que lembram cerejas e morangos. É a parceria perfeita para o chocolate.

O que comer com cada vinho...
 É muito genérico dizer qual vinho combina com cada comida, “depende do tempero da carne e das comidas em si”, diz.
Peixes e frutos do mar: Como é um prato ácido, o ideal é que o vinho seja mais ácido que o prato. O vinho Sauvignon Blanc é uma boa pedida para acompanhar estas refeições. Se você for comer bacalhau, é melhor tomar com um Chardonnay ou um Pinot Noir. Um peixe preparado com ovos e condimentos fortes pede um vinho tinto, já se o tempero for à base de azeite de oliva, o melhor é um Chardonnay que passou em madeira.
Carne vermelha: Carnes bem passadas harmonizam melhor com vinhos como Merlot. Se for um churrasco gaúcho, Cabernet Sauvignon. 
Carne de frango: “Se for acompanhada de um molho mostarda, por exemplo, dá para beber um Sauvignon Blanc, que é bem refrescante”, diz Maria.
Chocolates: Para acompanhar um chocolate bem gostoso é bom harmonizar com um vinho Cabernet encorpado, com um Syrah ou até mesmo com o famoso vinho do Porto.
Saladas: Vinhos como Chardonnay, Sauvigon Blanc e espumantes combinam bem com saladas.
Massas: “Também depende do molho. Uma massa com molho pesto pede vinhos brancos intensos como Chardonnay, já o molho bolonhesa, um Merlot ou Cabernet.

O que é decantar o vinho?

Decantação é, simplesmente, a passagem do vinho da sua garrafa original para um recipiente, de cristal ou vidro, designado por decanter ou decantador. A decantação é feita exclusivamente com os vinhos tintos e elimina as borras acumuladas, principalmente em vinhos velhos que estão engarrafados há anos. A decantação ainda permite que o vinho “respire”, ou seja, a oxigenação permite a total libertação dos aromas contidos numa garrafa, melhorando assim o paladar ao degustar o vinho.
Dicionário do vinho:
Aberto: Vinho de cor clara
Acidez: Sensação de frescor que é provocada pelos ácidos do vinho. Quando um vinho ácido é bebido, ocorre imediatamente mais salivação.
Aveludado: Uva macia e com textura de veludo.
Bouquet: Aroma resultante do envelhecimento do vinho.
Corpo: Sensação tátil do vinho à boca. Sensação de peso ou “boca cheia” em função do teor extra seco.
Curto: Tipo de vinho que não deixa sabor fixo na boca.
Demi-sec: Vinho ligeiramente doce.
Fechado: Vinho jovem e recém engarrafado e que ainda não demonstra sua marca.
Frutado: Vinho com aroma de frutas.
Jovem: Vinho frutado com pouco tanino e acidez agradável. Exemplos: vinhos brancos, espumantes e vinhos brasileiros.
Suave: Vinho com pouco corpo e álcool.
Tanino: Substancia existente na uva que dá adstringência ao vinho.
Tânico: Vinho que tem muito tanino.

Você sabe o que quer dizer um vinho “encorpado”?

A enóloga explica as principais diferenças entre os vinhos leves, medianos e encorpados. “Um vinho leve é um Pinot Noir da Patagônia ou um Gamay brasileiro, pois possui poucos taninos, moderada graduação alcoólica e é mais frutado. Já o encorpado tem componentes que aparecem mais como o tanino (que dá a sensação de adstringência, de um caqui verde), tem cor mais profunda e maior grau alcoólico. Isso não quer dizer que um vinho seja melhor que o outro, apenas que são diferentes. 

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